





Lyandra Costa, sobrinha de Leonardo e filha do cantor falecido Leandro, revelou que foi diagnosticada com coqueluche quando a segunda filha, Isabela, tinha apenas oito dias de nascida. A chegada do bebê foi anunciada no último dia 06. 2z1k5f
Também chamada de tosse comprida, a coqueluche é uma doença infecciosa aguda que pode ser transmitida por gotículas. No início, os sintomas são de um resfriado comum, mas evoluem para crises intensas de tosse.
Lyandra itiu que não repetiu a vacinação quando estava na 20ª semana de gestação e contraiu a bactéria. Para os seguidores do Instagram, a influenciadora fez um relato sobre o medo e os cuidados que tomou para não ar a doença para a menina. Ela amamentou o bebê com máscara e luvas, se isolou do resto da família e a bebê iniciou tratamento com antibiótico.
“Eu não repeti essa vacina na gestação e peguei coqueluche. É uma bactéria que para o recém-nascido pode ser extremamente danosa, então foi muito difícil para mim descobrir esse diagnóstico e pensar como ficaria o mamar, como ia ficar o contato... Foi desesperador descobrir que eu estava com essa doença contagiosa e com a minha filha tão pequenininha e sem vacina. Tive muito medo dela já estar com coqueluche”, contou.
O Brasil vivencia, nos últimos anos, um aumento no número de casos da coqueluche. De acordo com uma nota técnica emitida pelo Ministério da Saúde, os dados ainda não refletem um pico epidêmico, mas mostram consequências da queda nas coberturas vacinais.
O Dr. Marcelo Freitas, gerente médico de vacinas da GSK, alerta sobre a importância da imunização de gestantes com a vacina dTpa, uma das medidas de prevenção mais recomendadas.
“Quanto mais novo é o bebê, mais grave pode se tornar a doença, que é uma importante causa de morbi-mortalidade em crianças. Devido justamente à gravidade acentuada em recém-nascidos, a vacina dTpa, que protege contra difteria, tétano e coqueluche, integra o calendário de vacinação da gestante como forma de prevenção da coqueluche nos primeiros meses de vida do bebê, para preencher esta lacuna de proteção”, comenta o especialista.
O Ministério da Saúde, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam a vacinação com dTpa a partir da 20ª semana de gestação.
“Estudos demonstram que os anticorpos da gestante exercem uma importante ação protetora sobre o bebê, até os 3 meses de idade. Já numa futura gravidez, os níveis de anticorpos podem não permanecer altos o suficiente para fornecer um nível adequado de proteção, mesmo se as gestações forem próximas. Por isso, é importante que a mãe se vacine com a dTpa a cada gestação”, completa Marcelo.
Além da dTpa, as vacinas dT e as contra influenza, hepatite B e Covid-19 também devem ser tomadas pelas gestantes. “As vacinas recomendadas durante a gestação têm como objetivo fortalecer o sistema imunológico da gestante e proteger a saúde do bebê. Com a imunização, os anticorpos da mulher são transferidos para a criança pela placenta e, após o nascimento, por meio da amamentação”, finaliza o doutor.