





Na novela "A Viagem", Breno Moroni não tem nenhuma fala pois seu personagem, o Mascarado, foi vítima de um grave acidente de avião. Com o rosto deformado, ou a usar uma máscara e fantasias as mais diversas possíveis, se comunicando apenas por gestos. A história voltou ao ar este mês pela terceira vez no "Vale a Pena Ver de Novo" e, de novo, é um sucesso na audiência. 4ez4g
Na vida real, o ator hoje com 71 anos tem planos de regressar à TV, onde foi visto nas aberturas de "Champanhe", "Que Rei Sou Eu?" e "TV Pirata", e soma números surpreendentes no seu currículo. Natural de Petrópolis (Rio de Janeiro), o artista deixou o país em 1976 rumo à Inglaterra, onde estudou mímica.
Só retornou ao país natal em 1980 após ar por quase 40 países com uma companhia inglesa que utilizava técnicas do circo no teatro. Com certeza, foi uma ajuda e tanto para viver o "clown" da novela espírita de 1994.
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Mas essas quase quatro dezenas de nações visitas são apenas alguns números superlativos da carreira de Breno. O Mascarado de "A Viagem" em maio de 1991 já tinha 16 profissões, havia atuado em cerca de 50 peças, integrado o elenco de aproximadamente 40 filmes, feito 41 shows, 10 musicais, 80 trabalhos para a TV e foi visto em mais de 60 comerciais! Cursos de aperfeiçoamento? Pouco mais de cinco dezenas também até o quinto mês daquele ano.
Naquela época, Breno esteve em países da Europa, África e Américas (Itália, Alemanha, Cuba, Grécia, França e Holanda só para citar alguns) para fazer cursos, relatou o jornal "O Globo". Por ser dublê, aprendeu a pilotar aviões e saltar de paraquedas. Além de ator e dublê, o artista formado pela Academia Pilim de Artes Circenses de São Paulo é diretor, autor, professor de teatro, comedor de fogo, contorcionista, mímico, acrobata, locutor, bailarino, assistente de direção, palhaço, performer, monociclista e faquir.
Na TV, antes de protagonizar o mistério envolvendo a identidade do Mascarado, foi um mordomo assassino em "Tudo em Cima", novela da Manchete. Após "A Viagem", dividiu seu tempo na TV e no cinema, onde interpretou um padre em "Remissão", filme com Sthefany Brito e Kayky Brito. Na vida pessoal, um drama: viu uma irmã sumir na época do regime da Ditadura, lhe homenageando com a peça "Onde Estás", de sua autoria e direção.